Minha Trajetória
Meu nome é Anna. Sou originalmente de Yerevan, na Armênia, onde estudei na Escola Secundária Manuel Kajuni No. 54. Depois disso, fiz minha graduação em Informática e Matemática Aplicada. Durante meus anos de graduação, fiquei cada vez mais interessada no poder do trabalho em equipe e da colaboração intercultural, e sabia que expandir minha experiência acadêmica para além da Armênia poderia abrir novas portas, tanto intelectualmente quanto pessoalmente.
Por que escolhi estudar no exterior?
Algumas razões principais me levaram a esse caminho. Primeiro, eu queria ganhar exposição internacional e trabalhar com pessoas de diferentes origens. Eu já tinha visto o quanto os projetos em equipe podiam ser mais fortes e criativos quando moldados por perspectivas diversas. Segundo, eu queria me aprofundar em uma área específica, particularmente inteligência artificial e machine learning. E terceiro, eu estava buscando o desafio de viver por conta própria em um novo país. Eu queria o crescimento pessoal que vem ao sair da minha zona de conforto.

Por que Boise State?
Passei muito tempo pesquisando universidades nos Estados Unidos e analisando programas que se alinhavam com meus interesses. Eu não conhecia pessoalmente ninguém na Boise State University, mas quando olhei para o currículo de ciência da computação e a abordagem deles para pesquisa em IA, algo fez sentido. Gostei da flexibilidade do programa e da atmosfera acolhedora do campus.
Estatísticas
Quando decidi buscar estudos de pós-graduação nos Estados Unidos, eu estava ciente de que o desempenho acadêmico e as pontuações em testes padronizados desempenhariam um papel significativo no processo de admissão.
Média de notas da graduação: Concluí meu bacharelado em Informática e Matemática Aplicada com uma média de 17 em 20
TOEFL: Para demonstrar minha proficiência em inglês, fiz o TOEFL iBT e obtive 101 pontos de 120. Essa pontuação estava acima do requisito mínimo de 80 para a Boise State University.
GRE: Eu me candidatei com a opção de não apresentar o teste.

Ensaios e Recomendações
Elaborar uma declaração pessoal convincente foi uma prioridade para mim. Dediquei um tempo considerável pesquisando estratégias eficazes de escrita, entendendo que esse ensaio era uma oportunidade de transmitir minha paixão pela ciência da computação e minhas aspirações na área de inteligência artificial. Busquei feedback de colegas e mentores, revisando vários rascunhos para garantir clareza e impacto. A versão final destacou minha jornada acadêmica, interesses de pesquisa e as razões para escolher a Boise State University.
Obter cartas de recomendação fortes foi outro aspecto crucial. Abordei meu orientador de tese de graduação e outro membro do corpo docente que estavam bem familiarizados com meu trabalho acadêmico e podiam atestar minhas capacidades e prontidão para estudos de pós-graduação. Também compilei um currículo detalhado que abrangia minha formação educacional, estágios, participação em bootcamps de programação, hackathons e experiências de voluntariado.
Atividades Extracurriculares + Experiência Profissional
Durante minha graduação, tentei me envolver o máximo possível. Participei de estágios, hackathons, escolas técnicas de programação social, e também fui membro do Competitive College Club da EducationUSA. Fazer parte do CCC me ajudou muito—me deu mais clareza sobre o processo de candidatura e me ajudou a entender como me preparar para estudar nos EUA.
Fiz estágios em lugares como a ACA (Armenian Code Academy) e também estudei na 42 Yerevan, o que foi uma experiência importante para mim. Participei de hackathons organizados pela Digitech e M1TQ, que me ajudaram a melhorar minhas habilidades de trabalho em equipe e programação sob pressão.
Também fiz alguns trabalhos voluntários, por exemplo, no Starmus. Todas essas atividades não só me ajudaram a crescer academicamente e profissionalmente, mas também me permitiram explorar diferentes áreas e conhecer pessoas inspiradoras.

Assistência de Pesquisa
Financiar meus estudos nos Estados Unidos foi um dos maiores desafios. Felizmente, recebi uma assistência de pesquisa na Boise State, o que tornou possível estudar aqui. Esse apoio mudou tudo - me deu a liberdade de focar nos estudos e no crescimento pessoal, sem o estresse constante da insegurança financeira.
Vida Estudantil na Boise State
Morar em Boise tem sido melhor do que eu imaginava. É uma cidade pequena e segura, o que é uma grande vantagem para estudantes internacionais como eu, que estão se adaptando a um novo ambiente. Tudo é perto, o que facilita a vida cotidiana.
Há muitos clubes e eventos estudantis—seja você fã de dança, esportes ou IA, você encontrará seu grupo aqui. Eu me juntei ao clube de dança e ocasionalmente jogo vôlei. Também tentei tênis uma vez, mas fiquei com medo (ainda estou decidindo se volto no próximo semestre!). Frequento regularmente jogos de basquete e participo de um clube de IA que organiza eventos e discussões. Tem sido um ambiente muito acolhedor, tanto social quanto academicamente.

Planos para o Futuro
Neste momento, estou em uma encruzilhada. Tenho mais um ano no meu programa de mestrado e ainda estou decidindo se quero fazer um doutorado ou ir direto para a indústria. Neste verão, planejo me aprofundar mais na minha pesquisa para ver se há uma área específica que quero explorar mais a fundo.
Seja continuando minha educação ou iniciando minha carreira profissional, espero trazer minhas habilidades e experiência de volta para a Armênia. Já estive envolvida em programas de startups antes, e adoraria contribuir para o ecossistema tecnológico em casa, talvez lançando ou apoiando um empreendimento focado em IA.
Conselhos para Candidatos Internacionais
Se você está pensando em estudar no exterior, meu maior conselho é este: vá em frente. Se o desejo existe, você encontrará os recursos. Não espere até que tudo esteja "perfeito". Apenas comece. Conecte-se com pessoas. Faça perguntas. Aprenda com as jornadas dos outros. Estar longe de casa e entrar no desconhecido vai desafiá-lo, mas também vai moldá-lo de maneiras que você ainda não pode imaginar.
Para o processo de candidatura em si, comece cedo. Mesmo tendo dito isso a mim mesma, ainda acabei com alguns momentos de última hora. Preparar-se para testes, construir seu perfil e pesquisar universidades leva tempo. As universidades americanas analisam as candidaturas de forma holística, então cada experiência importa. Envolva-se. Seja voluntário. Aprenda. Então, quando você escrever sua história, não esconda suas lacunas ou fraquezas. Mostre como você cresceu com elas. Faça da sua candidatura uma narrativa de progresso e curiosidade, não de perfeição.
Mais importante ainda, acredite que sua história importa—porque ela realmente importa.
