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25 de dezembro de 2025

Em Busca de um Futuro Melhor: Minha Jornada do Egito para um Internato nos EUA

😀

Adham de Egypt 🇪🇬

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Logo of Maharishi International University

  1. O Início da Minha Jornada
  2. Encontrando a escola certa
  3. A entrevista que mudou tudo
  4. A Batalha do Visto e as Etapas Finais
  5. Um Novo Começo nos EUA
  6. Lições e Conselhos para Outros Estudantes

O Início da Minha Jornada

Meu nome é Adham e sou de Gizé, no Egito, embora tenha vivido a maior parte da minha vida no Cairo. Meus pais são professores na Universidade Ain Shams e, enquanto eu crescia, a educação sempre foi uma parte muito importante da nossa casa. Frequentei uma escola semi-internacional na Cidade 6 de Outubro do 5º ao 6º ano, depois mudei para uma escola de idiomas comum antes de voltar para a semi-internacional até o 9º ano.

Durante anos, eu via estudantes ganharem bolsas de estudo para o exterior através de grandes organizações e programas nacionais. Eu achava que essa era a única maneira. Então, descobri algo diferente: era possível se candidatar diretamente para internatos (boarding schools), sem precisar de um intermediário ou de uma papelada sem fim. Tudo o que era preciso era pesquisa, paciência e a coragem de tentar.

No início, todo o processo parecia impossível. Todo mundo me dizia que estudar no exterior exigia muito dinheiro ou contatos influentes. Mesmo assim, continuei pesquisando. Passei muito tempo lendo, comparando e aprendendo sobre diferentes escolas. Não estava nada claro no começo, mas cada pequena descoberta tornava a ideia mais real.

Com o tempo, entendi por que queria sair. Não era porque eu não gostava do Egito, mas porque eu precisava de um ambiente que valorizasse a criatividade, a inovação e a curiosidade. Eu queria estar em um lugar que reconhecesse os alunos por suas ideias, e não apenas por suas notas.

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Encontrando a escola certa

Comecei a procurar escolas que oferecessem alguma ajuda financeira e aceitassem estudantes internacionais. Pesquisei em centenas de sites, comparei as propinas, li todos os requisitos e mantive uma lista das escolas que correspondiam ao que eu queria. O processo foi cansativo e confuso, mas quanto mais eu aprendia, mais claro tudo se tornava.

Acabei por encontrar a Maharishi School, e algo nela me chamou a atenção. Não era focada apenas na parte académica; dava ênfase ao crescimento pessoal, ao equilíbrio e à criatividade. Essa filosofia pareceu-me a certa, por isso decidi candidatar-me, mesmo já tendo passado meses do prazo final.

A maioria das escolas tinha encerrado as candidaturas em fevereiro, e já estávamos em março. Enviei um e-mail à equipa de admissões, expliquei a minha situação e perguntei se ainda me considerariam. Passei dias a escrever redações, a responder a perguntas e a preparar os meus materiais. Apesar de estar atrasado, queria que eles vissem o quão a sério eu estava a levar aquilo.

A entrevista que mudou tudo

Algumas semanas depois, recebi um e-mail me convidando para uma entrevista em abril. Lembro-me de me sentir nervoso e esperançoso. Por causa da diferença de fuso horário e de ter me candidatado tarde, nem todos da equipe de admissões puderam participar, mas o diretor e o diretor de admissões estavam lá.

Pedi ao meu pai para se sentar ao meu lado, já que eu ainda tinha menos de 17 anos. A entrevista durou cerca de uma hora e meia. Eles perguntaram sobre meus interesses, meus objetivos e por que eu queria estudar na Maharishi. Levei meu tempo antes de responder a cada pergunta. Eu sabia que ser honesto era mais importante do que parecer perfeito.

Quando a chamada terminou, eu me senti calmo, mas inseguro. Mais tarde, um e-mail chegou: eu fui aceito.

Eu estava muito animado, mas havia um problema: a anuidade. Era quase US$ 50.000 por ano, o que era impossível para minha família. Mesmo assim, não perdi a esperança. A escola prometeu tentar encontrar doadores que pudessem ajudar a cobrir os custos. Esperei por semanas, durante a mesma época das minhas provas finais, tentando me concentrar na escola enquanto me preocupava com o futuro.

Depois de quase dois meses, finalmente recebi a mensagem que tanto esperava: a Maharishi School tinha conseguido uma bolsa de estudos integral, incluindo a passagem aérea. Eu não conseguia acreditar. Depois de toda a incerteza, tudo tinha finalmente dado certo.

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A Batalha do Visto e as Etapas Finais

Quando eu já achava que a parte mais difícil tinha acabado, surgiu outro desafio: o visto F1. Já era julho, e os atrasos na Embaixada dos EUA tornaram quase impossível conseguir um agendamento. Paguei as taxas do visto, cerca de 60.000 libras egípcias, e esperei por semanas sem nenhuma novidade.

No final de julho, finalmente consegui um horário para a entrevista no dia 31. Como eu tinha menos de dezessete anos, meu pai foi comigo, embora ele não falasse muito inglês. A entrevista em si foi curta, menos de um minuto. O oficial fez algumas perguntas e depois não disse nada.

Saí de lá sem saber se tinha sido aprovado. Pelas 24 horas seguintes, fiquei atualizando o site do visto sem parar. Então, finalmente, a atualização apareceu: visto aprovado. Senti como se um peso enorme tivesse sido tirado dos meus ombros.

Um Novo Começo nos EUA

Chegar à Maharishi School foi surreal. Tudo ao meu redor era diferente: ruas limpas, pessoas que se importavam muito com a reciclagem e alunos que realmente queriam aprender. Todo mundo que conheci era gentil e, pela primeira vez, senti que realmente pertencia a um ambiente que valorizava o crescimento e o respeito.

Ainda assim, o começo foi difícil. O currículo americano não era nada parecido com o que eu tinha estudado antes. Fui direto para o pré-cálculo, e a forma como ensinavam matemática me chocou. No Egito, era tudo sobre decorar; aqui, era sobre entender e aplicar. Eles nos davam problemas do mundo real e nos pediam para pensar de forma criativa. Levei um tempo para me adaptar, mas, aos poucos, comecei a gostar de aprender de uma maneira completamente nova.

Outra coisa que me surpreendeu foi a liberdade de escolher minhas aulas. No meu país, todos nós estudávamos as mesmas matérias, mas aqui, eu podia explorar áreas diferentes e traçar meu próprio caminho.

Um dos meus colegas de classe me inspirou profundamente. Ele tinha dezoito anos e ainda estava no penúltimo ano do ensino médio, com dificuldades acadêmicas, mas cheio de determinação para melhorar. Aquele fogo dentro dele me lembrou por que eu vim: para crescer, me desafiar e nunca parar de tentar.

Cada dia aqui me ensina algo novo — não apenas sobre os estudos, mas sobre pessoas, propósito e persistência.

Lições e Conselhos para Outros Estudantes

Essa experiência me ensinou que o trabalho duro sempre compensa, mesmo que não seja imediatamente. Entre esperar por financiamento, estudar para as provas e me preocupar com o meu visto, muitas vezes senti que tudo estava desmoronando. Mas eu me mantive calmo e dei o meu melhor, confiando que as coisas dariam certo no final — e deram.

Muitos estudantes têm o talento para ter sucesso, mas desistem quando as coisas ficam difíceis. É nesse momento que você precisa continuar. A pressão pode te destruir ou te moldar; tudo depende de como você lida com ela.

Quando comecei essa jornada, eu não sabia nada sobre como me candidatar para estudar no exterior. As pessoas diziam que era impossível sem dinheiro ou contatos, mas isso não era verdade. Você pode se candidatar diretamente nas universidades, escrever redações genuínas e entrar em contato com o setor de admissões por conta própria. Assim que você começa, o caminho se torna mais claro.

Meu conselho é simples: não tenha medo de tentar. Você não precisa ter tudo planejado — apenas dê o primeiro passo. A disciplina importa mais do que a motivação, e cada pouco de esforço te aproxima da luz à frente.

Mesmo quando o caminho parecer infinito, continue andando. A luz vai aparecer.

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Adham
de Egypt 🇪🇬

Duração dos Estudos

abr. de 2025 — jun. de 2030

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Maharishi International University

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Fairfield, IA, US🇺🇸

✍️ Entrevista por

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Nadine de Egypt 🇪🇬

A journey from Egypt to a fully funded U.S. boarding school—built on courage, persistence, and self-belief.

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