Minha origem

Sou uma estudante internacional de Antália, na Turquia. Estudei em uma escola chamada Antalya College Science High School, que não era muito focada em estudos no exterior em comparação com outras escolas na Turquia. Era principalmente voltada para preparar os alunos para o nosso exame nacional. A maior parte das coisas que fiz no ensino médio relacionadas a estudar no exterior foi por iniciativa própria.

Por que estudar no exterior

Decidi estudar no exterior porque queria seguir minha carreira em biotecnologia e bioengenharia após a faculdade. No meu país de origem, os programas de bioengenharia ou biologia molecular não são fortes o suficiente devido à falta de oportunidades de pesquisa e outros fatores.

Por que os EUA e quais outros países eu considerei

O país que mais considerei foram os Estados Unidos devido às suas oportunidades de pesquisa, estágios, bolsas de estudo e financiamento. Eu também tenho um primo que estuda nos EUA desde o ensino médio e isso foi uma grande influência para mim enquanto eu crescia. As faculdades nos Estados Unidos são flexíveis em termos de cursos e é fácil fazer uma graduação principal e uma secundária em diferentes disciplinas. Estou principalmente interessada em biotecnologia e biologia molecular, mas também quero me tornar uma empreendedora e tenho interesses em fotografia e ciências ambientais. Além dos EUA, me candidatei a faculdades no Canadá e no Reino Unido devido ao grande número de oportunidades de pesquisa e financiamento.

Universidades em que fui aceita

Me candidatei a duas universidades no Canadá, cinco universidades no Reino Unido e o restante nos Estados Unidos. Fui aceita na University of Toronto e na University of British Columbia no Canadá. No Reino Unido, fui aceita na University of Warwick, na University of Edinburgh e na University of Bristol. Também me candidatei à UCL e à University of Oxford e consegui entrevistas nessas duas universidades, mas no final fui rejeitada. Quanto aos Estados Unidos, fui aceita na Michigan State, Drexel, Minerva, UNC Chapel Hill, University of Miami e University of Richmond. No total, fui aceita em 13 universidades. Também fiquei na lista de espera da Tufts University, Emory University e Colby College.

Por que a Universidade de Richmond

Os principais fatores que considerei foram bolsas de estudo, departamentos de ciências e resultados após a graduação. Minhas opções se resumiram à Universidade de Toronto, UNC Chapel Hill, UMiami e URichmond. Eliminei a UNC Chapel Hill primeiro devido ao custo mais alto em comparação com outras universidades que considerei. Recebi uma bolsa integral tanto da Universidade de Miami quanto da Universidade de Richmond. Também recebi uma grande bolsa da Universidade de Toronto. Fui contemplada com a Bolsa Internacional de Estudos, além de bolsas de mérito adicionais dos campi de Mississauga e Scarborough. Todas elas somam 200 mil dólares canadenses para os quatro anos.

Principalmente, eu estava decidindo entre minhas opções de bolsa integral, a Universidade de Miami e a Universidade de Richmond. Embora Richmond não tenha cursos de engenharia por ser uma instituição de artes liberais, ela oferece uma variedade de programas em colaboração com a Universidade Columbia, a Universidade Duke e a Universidade de Oxford para estudos no exterior e diplomas combinados em engenharia, nos quais eu estava interessada. Pensei que estudar ciência pura primeiro e ciência aplicada depois na faculdade seria melhor para meus objetivos e sonhos. Além disso, a cidade de Richmond está mais próxima das cidades da Costa Leste, incluindo Nova York e Boston, onde a área de saúde é de grande escala.

Auxílio financeiro

Na Universidade de Richmond, fui selecionada como uma das 25 Richmond Scholars, e isso cobre minha mensalidade, moradia e alimentação. Também recebi auxílio financeiro adicional da universidade, que cobre outras despesas escolares, como seguro e taxas. Eu só pagarei pelas minhas passagens aéreas e visto.

Estatísticas

Minha média geral foi de 99,6 em 100. No 9º e 10º ano, fiz 5 disciplinas do IGCSE na escola, já que minha escola seguia o Programa Cambridge. Nos últimos dois anos, fiz três cursos AP fora do currículo escolar, que foram AP Calculus BC, AP Biology e AP Chemistry. Tirei 5 em todos eles. Além disso, fiz o IELTS (uma vez) e o SAT (quatro vezes). Minha pontuação no IELTS é 8.0 e meu superscore no SAT é 1520. Enviei todas as minhas notas para todas as faculdades às quais me candidatei.

Atividades extracurriculares

Eu categorizaria minhas atividades extracurriculares em três partes: serviço comunitário, STEM e pesquisa, e ciências ambientais. Minha primeira atividade foi uma organização sem fins lucrativos que iniciei no 2º ano do ensino médio com meus amigos, chamada Vertie. Começamos uma iniciativa para conscientizar os estudantes sobre problemas ambientais atuais e sugerir soluções sustentáveis. Em dois anos, alcançamos mais de 300 alunos e ainda estamos em andamento. Nosso projeto recebeu muitos prêmios, fundos e reconhecimento na mídia nacional. Depois, fiz parte de uma organização sem fins lucrativos chamada YGA (Young Group Academy) na Turquia. Entrei no programa extremamente competitivo deles, onde de 50.000 candidatos, apenas 25 foram aceitos. Lá, aprendemos sobre empreendedorismo social e realizamos vários projetos voluntários. Durante esses projetos, pude ensinar STEM para crianças em escolas rurais e conduzir experimentos científicos. Também trabalhei com estudantes com deficiência visual, órfãos e afetados pelo terremoto. Visitamos diferentes cidades e alcançamos vítimas do terremoto, especialmente crianças, para envolvê-las em STEM. Outra atividade que listei foi meu papel como gerente de projeto em uma iniciativa do ensino médio. Iniciamos muitos trabalhos voluntários para estudantes do ensino médio, mas o mais impactante foi reunir diferentes necessidades e enviá-las para zonas de terremoto em 2023, após uma série de terremotos ocorridos na Turquia.

Falando sobre atividades nas áreas de STEM e pesquisa, fui aceita no Programa de Pesquisa Lumiere e escrevi um artigo de pesquisa de 25 páginas sobre a patogênese do vitiligo com a ajuda do meu mentor da Universidade de Cambridge. Outra coisa que fiz foi um estágio em laboratório em um centro de diagnóstico genético em uma universidade local. No 3º ano do ensino médio, também iniciei uma pesquisa de física com meu professor sobre técnicas de processamento de imagem. Inicialmente, não listei isso no meu CommonApp. No entanto, enviei atualizações para as universidades sobre esta pesquisa em fevereiro. Também fui escritora para uma revista universitária de bioengenharia, publicando artigos sobre novas conquistas na área de bioengenharia.

Para sustentabilidade e ciências ambientais, além da Vertie, também mencionei minha paixão pelo ativismo climático e como assumi posições de pesquisa em duas organizações diferentes. Além disso, participei de um programa de intercâmbio virtual chamado AFS Global STEM Accelerators, organizado pela AFS e pela UPenn. Estávamos aprendendo sobre comunicação intercultural e objetivos de desenvolvimento sustentável. No final, outros participantes e eu desenvolvemos nossos próprios projetos de conclusão, sendo o meu projeto sobre sustentabilidade.

A última coisa que não se encaixava muito bem na minha inscrição foi que passei muito tempo estagiando na Empresa Nobel. Lá, fui estagiária e depois me tornei mentora e parte da equipe de MC.

Redações

Minha declaração pessoal foi sobre minha mãe enfrentando problemas de saúde no passado e como isso me levou a cozinhar. Enquanto ela passava por essas dificuldades, eu tinha que cozinhar para a família. No início, eu não era boa na cozinha, mas ao longo de um ano, minhas habilidades se desenvolveram significativamente e me ajudaram a expressar meus sentimentos e ideias. Cozinhar se tornou uma forma de me comunicar com as pessoas.

Nas minhas redações complementares, falei principalmente sobre meu interesse em biologia e a experiência de ter um distúrbio autoimune. No ensino médio, tive uma professora que também tinha um distúrbio autoimune e, na aula dela, eu queria aprender mais sobre minha condição. Foi assim que comecei a pesquisar sobre imunologia e outros tópicos em biologia molecular. Outra experiência sobre a qual escrevi foi a iniciativa que comecei com meus amigos e como eu transferiria meu conhecimento e habilidades dela para a vida universitária e o campus.

Estruturando o processo de candidatura

Comecei a me preparar para a faculdade no 10º ano, logo após a Covid-19, começando por aprender sobre meus interesses e fazer atividades pelas quais sou apaixonada. Preparei-me e fiz os exames SAT, IELTS e AP no 11º ano, não os deixando para o último ano, e comecei a pensar nos ensaios. Estava constantemente pensando em ideias, às vezes tentando fazer brainstorming. Quanto às minhas cartas de recomendação, consegui obtê-las logo no início do meu último ano.

Recursos úteis

Eu li o College Essay Guy e o College Vine, assisti a vídeos no YouTube e vi conselhos de calouros universitários no TikTok. Eles compartilham dicas muito boas sobre como escrever redações. O subreddit chamado Applying to College também foi útil. Faça da Internet sua melhor amiga e pesquise bastante por lá.

Eu também recomendaria se conectar com estudantes atuais que já estão estudando nas universidades que você almeja. Eu mesma me conectei com eles através do LinkedIn ou Instagram. Também usei o Borderless no meu penúltimo ano do ensino médio e fui selecionada para uma reunião gratuita com Veronica, co-fundadora do Borderless.