Minha origem
Minha mãe veio para o Equador com a World Teach, e foi lá que ela conheceu meu pai. Quando eu era bem jovem, eles se separaram. Acabei tendo uma família na Filadélfia, nos EUA, e outra no Equador, então passei muito tempo me mudando de um lugar para o outro.
No ensino fundamental, frequentei uma escola chamada Masterman. É uma escola pública na Filadélfia, mas você precisa se candidatar para o ensino fundamental II e novamente para o ensino médio. Me candidatei para o ensino médio, e bem nessa época a pandemia começou, no final do meu oitavo ano. Decidi me mudar para o Equador e fazer meu primeiro ano do ensino médio lá. Isso teve seus desafios, mas foi muito bom poder passar tempo com a família novamente. Foi uma experiência realmente única e incrível para mim.
Depois voltei para a Filadélfia e continuei a ter aulas lá. É uma escola bastante única, pois todas as aulas são de nível avançado, e a única outra opção é AP. Então, às vezes, é um ambiente meio competitivo, o que pode ser um pouco tóxico. Mas, fora isso, era uma escola pequena, então todos nós nos conhecíamos muito bem. Também conheci bem cada um dos professores. Desse aspecto, foi muito bom porque pudemos criar a cultura que queríamos lá. Por causa disso, me vi envolvido em muitos clubes diferentes, além das aulas que eu estava fazendo. Eles não nos permitiam fazer nenhuma aula AP até o penúltimo ano. Então, antes disso, eram apenas matérias básicas como biologia, química, diferentes níveis de línguas estrangeiras, etc. E então, para minhas aulas AP, eu fiz AP US History, AP Language and Composition, AP US Government and Politics, AP Calculus BC, AP Spanish Language and Culture, e AP Literature and Composition.
Estatísticas
Nos meus exames AP, tirei notas 4 e 5. Fiz o SAT duas vezes e enviei a pontuação da segunda tentativa. Consegui 1520 pontos, com 780 na parte de inglês e 740 na parte de matemática. Como estudei no ensino médio nos EUA, não precisei enviar nenhum exame de proficiência em inglês.
Por que Yale?
Quando visitei Yale, definitivamente tinha uma atmosfera diferente das outras universidades que visitei. Fui aceito também em Princeton, Columbia e Penn na Ivy League. Essas eram as minhas maiores opções que eu estava considerando. O que notei sobre Yale foi que parecia haver uma cultura mais criativa lá. Você via pessoas de muitos backgrounds diferentes. No entanto, algo sobre Yale era específico na maneira como você via uma diferença maior entre cada um dos estudantes no campus. E ainda assim, você via uma cena social muito grande no campus também, o que é fácil de perder quando os estudos são uma parte tão grande da vida. Essa era a cultura em que eu me imaginava.
Eu diria que a outra grande coisa para mim foi o fato de que quero estudar Assuntos Globais. Acho que a escola de assuntos globais em Yale oferece algumas oportunidades bem específicas que outras universidades não oferecem tanto. Uma das grandes coisas para mim foi o projeto capstone. Então, no seu último ano, em vez de escrever uma tese, você acaba essencialmente fazendo um trabalho de consultoria para uma ONG. Isso é algo que realmente me interessa. Depois de me formar, espero trabalhar em ONGs e ajuda humanitária ou direitos políticos. Esse projeto foi realmente inspirador para mim porque acho que se você ficar preso apenas na parte acadêmica sem colocar em prática e sem fazer o trabalho físico, você acaba meio que isolado. Essa é a oportunidade perfeita não só para viajar, mas também para ter alguma experiência prática antes de entrar no trabalho que imagino para mim no futuro.
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Auxílio financeiro
Yale é realmente generosa com auxílio financeiro, e o escritório deles é muito prestativo durante todo o processo. O auxílio financeiro foi definitivamente um dos aspectos que considerei ao escolher minha universidade.
Atividades extracurriculares e honrarias
Minha escola realmente incentivava atividades extracurriculares, então em cada intervalo de almoço, eu ia para um clube diferente, dependendo do dia. Eu era presidente de um clube chamado HAAMS, que era a abreviação de HOLA AACC ACA Middle School. Cada uma dessas outras palavras são siglas para nossos diferentes grupos de afinidade na escola. Reuníamos estudantes latinos, afro-americanos e asiático-americanos do ensino fundamental II e oferecíamos mentoria para eles. Conduzíamos diferentes lições sobre várias culturas do mundo ou os ajudávamos com trabalhos escolares e coisas do tipo. Isso foi muito importante para mim porque eu tinha experiência em primeira mão de me sentir realmente isolado da minha cultura, e proporcionar um espaço para aqueles alunos do ensino fundamental II se conectarem com suas raízes era muito importante para mim.
Outro clube do qual eu participava era o time de simulação de júri. Foi uma experiência muito divertida porque podíamos ir ao tribunal, o tribunal físico real na Filadélfia, e apresentar nossos casos. Eu participava do aconselhamento entre pares, que era uma espécie de grupo de mentoria de alunos do ensino médio que iam até os alunos do ensino fundamental II. Eu estava em um clube do livro de teoria política. Eu também jogava vôlei, embora fosse realmente ruim nisso. No meu último ano, perguntei ao treinador se eu poderia apenas me vestir de mascote porque estava passando tanto tempo apenas aquecendo o banco. Então, foi uma experiência divertida poder dançar pela quadra.
Eu também era presidente da Coalizão das Minorias Unidas, que reunia estudantes para defender mudanças nas políticas da escola. Eu era presidente de um clube do livro de teoria política também. Eu fazia parte da National Honor Society e do clube de assuntos mundiais da nossa escola.
Recebi um prêmio de Liderança Excepcional em matemática por dar tutoria e ajudar meus colegas de classe em matemática. Ganhei um prêmio de espírito escolar excepcional. Acho que isso foi em parte porque eu dirigia esse outro clube chamado Coalizão das Minorias Unidas, que trabalhava com os diferentes grupos de afinidade na escola para trazer mudanças mais tangíveis na política escolar. Também recebi um prêmio de assuntos globais e um prêmio de espanhol por ser supostamente o melhor aluno de AP Spanish. Por último, ganhei uma medalha de ouro entre estudantes bilíngues no exame nacional de espanhol e depois algumas honras do College Board como AP Scholar, o Programa Nacional de Reconhecimento Hispânico, e fui um Commended National Merit Scholar. Eu também fui o salutatorian da minha turma.
