Olá! Meu nome é Ania e sou da Ucrânia! Fui aceita em St. Olaf através do Early Action e farei parte da turma de 2028 de St. Olaf.

Minha origem

Sou de uma pequena cidade na Ucrânia, onde frequentei o ensino médio. Era considerada uma escola polonesa. Faço parte da geração que teve um sistema educacional de 11 anos, que agora mudou na Ucrânia. Durante meus anos de ensino médio, percebi como o nível de educação estava ficando cada vez mais baixo, e comecei a buscar educação no exterior. Então descobri sobre o UWC e decidi que era uma oportunidade perfeita para mim, então me inscrevi no comitê nacional do UWC Ucrânia e ganhei uma vaga no UWC Dilijan.

No UWC Dilijan, estou realizando o programa IB. Inicialmente, minhas matérias do IB eram Matemática AASL, Alemão ab initio SL, Língua e Literatura Inglesa SL, Biologia HL, Política Global HL e Artes Visuais HL. No entanto, no segundo ano, reduzi Biologia para SL e comecei a cursar Língua e Literatura Inglesa como HL porque percebi que meu caminho de carreira havia se tornado mais definido. Percebi que ter Inglês como HL seria uma solução melhor para mim como uma pessoa que almeja a diplomacia e o campo das relações internacionais para minha carreira.

Estatísticas Acadêmicas

Eu me candidatei com a opção de não enviar notas de testes, com notas previstas do IB de 31 de 42. Como eu fiz Língua e Literatura HL, não precisei enviar nenhum exame de proficiência em inglês para St. Olaf.

Atividades Extracurriculares

No meu segundo período na UWC, criei uma aula de Língua Ucraniana que funcionava como um CAS (Criatividade, Atividade, Serviço) na minha escola. Havia um grupo para iniciantes e outro avançado, e era um componente de serviço para mim. Também escrevi sobre minha criatividade como parte do meu componente CAS do IB. Fiz atividades de escrita criativa e de estufa como CAS. Minha atividade era ginástica feminina, que pratiquei por 2 anos.

Devido à guerra na Ucrânia, assim que ela começou, meus pais me enviaram para a Polônia porque eu falava um pouco de polonês. Eles presumiram que nada de ruim aconteceria comigo lá. Foi minha primeira experiência morando no exterior sem meus pais. Frequentei um ensino médio (Liceum polonês) chamado Domeiko na Polônia como ouvinte livre por dois meses e meio. Também fui voluntária na mesma escola como tradutora de ucraniano, polonês e inglês, já que eram as línguas que os refugiados e a equipe falavam. Foi algo que mudou drasticamente minha personalidade e me ajudou a entender que realmente gosto de ajudar as pessoas incondicionalmente e que provavelmente quero fazer disso minha carreira. Então, decidi que, se eu seguir a diplomacia, posso melhorar a vida das pessoas, não apenas de algumas, mas de milhares e milhares de pessoas.

Também fui jornalista da United Youth Media, uma plataforma de mídia jovem criada para promover a paz e explorar diferentes tópicos importantes para a juventude. Por exemplo, discutimos protestos na Rússia. Também escrevemos sobre refugiados ucranianos e como eles impactam a União Europeia. Além disso, escrevi especificamente um artigo sobre o imposto rosa e como ele promove a desigualdade, o que foi outra experiência valiosa.

Fui selecionada para participar da Conferência Dzerzhinsky, o maior fórum político para jovens na Ucrânia. Como participante selecionada neste fórum, tive a oportunidade de conversar com diplomatas, políticos e alguns empresários. Por exemplo, cheguei a entrevistar o chefe do Sistema Nacional de Correios da Ucrânia e conversei com um líder da maior organização ambiental da Ucrânia.

Meus ensaios

Decidi mostrar que sou bem informada sobre a área de conhecimento que vou estudar na universidade. Quis focar nas percepções que obtive a partir das minhas experiências.

Escrevi sobre como nunca experimentei paz na minha vida. No entanto, isso não inibiu o desenvolvimento da minha mente; pelo contrário, foi algo que promoveu meu desenvolvimento. Também escrevi sobre a hierarquia das necessidades de Maslow, que diz que sem paz, você não pode alcançar níveis mais altos de autorrealização, e se você não tem paz, por exemplo, é difícil construir conexões sociais ou pensar em coisas transcendentais. E eu desconstruí essa ideia no meu ensaio. Então, falei sobre minha experiência quando a guerra no leste da Ucrânia começou, como eu estava tentando ajudar meus pais, e depois como fui enviada para a Polônia e como encontrei meu caminho lá. O que também ajudou a fortalecer meu ensaio, eu acho, é que eu tinha uma estrutura específica. Havia o início com meus pontos de vista, a parte do meio onde escrevi sobre minhas percepções, e então a parte final onde mostrei o que aprendi e como quero progredir. Mostrei que quero ajudar as pessoas, e quero ajudar milhares e milhares de pessoas. Daí minha decisão de estudar diplomacia.

Por que St. Olaf College

Eu tinha três critérios ao me candidatar para a faculdade. O primeiro critério era a disponibilidade de bom auxílio financeiro, pois não venho de uma família rica. Venho de um contexto onde às vezes precisávamos economizar em doces para ter todas as necessidades básicas na vida. E eu não queria que isso acontecesse comigo. Eu queria ter uma bolsa de estudos que não apenas garantisse aos meus pais que eles não precisariam pagar por mim, mas também assegurasse que, por exemplo, eu pudesse ganhar dinheiro na universidade trabalhando.

Outro critério era a flexibilidade do currículo e a disponibilidade de programas de intercâmbio internacional. Eu valorizo adaptar minhas aulas ao meu horário, fazendo tempo para outras atividades e trabalho. Eu realmente quero explorar o mundo, e assim que comecei a viajar, desenvolvi um enorme desejo de explorar diferentes países e estudar em um país diferente. Estou animada com os programas de estudo no exterior que St. Olaf oferece.

O terceiro critério era a localização. Eu não queria estar no meio do nada. Eu queria estar perto de uma grande cidade, e St. Olaf fica a 40 minutos de Minneapolis, que faz parte da área das Twin Cities e tem cerca de 4 milhões de habitantes. A acessibilidade da cidade foi um dos fatores mais importantes para mim. Além disso, se é uma grande cidade nos EUA, há uma diáspora ucraniana com a qual posso me conectar, o que é importante para mim.