Minha História

Meu nome é Naomi Ifunanya Obinwa, e sou da Nigéria. Estudei na Chrisland High School VGC em Lagos. Atualmente, estou cursando o terceiro ano na Boston University, nos Estados Unidos! Adoro aprender e estou sempre ansiosa para aproveitar todas as oportunidades que surgem.

Por que escolhi estudar nos Estados Unidos

Havia muitas razões pelas quais decidi estudar no exterior, mas isso se centrava principalmente nas inúmeras oportunidades oferecidas: pesquisa, estágios e a chance de aprender com um conjunto diversificado de perspectivas eram todos fatores convincentes. Estudar nos Estados Unidos prometia escolhas mais amplas do que eu teria em meu país de origem.

Quando se tratou de escolher um país, foi uma decisão importante. Os Estados Unidos se destacaram por sua excepcional diversidade e excelência acadêmica. A oportunidade de trabalhar com professores renomados e aprender com eles era uma experiência que eu não podia deixar passar. Embora muitos países tenham grandes populações de estudantes internacionais, os EUA oferecem oportunidades únicas.

Por que a Universidade de Boston?

Eu escolhi a BU porque, em primeiro lugar, quem não ama Boston? É um lugar incrível com muitos estudantes, então a cidade está cheia de energia jovem. Entre as universidades para as quais me candidatei, a BU se destacou por sua excelência em Engenharia Biomédica, sendo uma das 10 melhores escolas do país nessa área. Além disso, a reputação da BU por ter um corpo estudantil diversificado se alinhou comigo, pois era algo que eu realmente valorizava ao me candidatar.

Conquistas Acadêmicas 

Eu me esforcei muito durante o ensino médio para construir uma base acadêmica sólida. Minhas conquistas incluem:

• WAEC: Todas as notas A em nove disciplinas.

• IGCSE: Sete A* e um A.

• SAT: Uma pontuação de 1460.

• Média do Ensino Médio: 4.0, me formando como oradora da turma.

Em termos de atividades extracurriculares, eu tinha uma variedade de atividades dentro e fora da escola. Na escola, eu era membro da equipe de Olimpíadas, representando regularmente minha escola em competições e colaborando com outros alunos para aprender. Também tocava violino como parte da orquestra da escola. Além disso, fui membro da equipe de debate, atuei como monitora, trabalhei como redatora de conteúdo para o anuário e fiz discursos em eventos públicos na minha escola. Fora da escola, realizei pesquisas sob a orientação de um estudante de doutorado da Universidade de Oxford, atuei como embaixadora de uma ONG focada no ODS 17 da ONU e gostava de tocar piano por diversão.

Honras e Prêmios

Os prêmios que eu relatei foram:

• Conrad National Competition: 2º lugar e Melhor na categoria Saúde.

• Queen's Commonwealth Essay Competition: Vencedora do Ouro.

• Competição de Química Oluwole Awokoya: Finalista Estadual.

• Competição de Jovens Engenheiros, Técnicos e Cientistas: Finalista Estadual.

• Reconhecimento Escolar: Aluna Mais Destacada do Ano.

Recursos que utilizei

Deus foi meu maior recurso; se não fosse por Ele guiando minha mão e me dando esperança durante todo o processo de candidatura, não sei o que teria acontecido. Minha orientadora educacional também foi bastante útil, e um grande agradecimento aos meus pais por todo o apoio que me deram sempre que eu tinha objetivos em mente. Outro ótimo recurso foram os vídeos do YouTube ou blogs de outras pessoas que já haviam passado pelo processo de candidatura e podiam mencionar o que funcionou para elas (assim como este!).

Apoio Financeiro

Tenho a sorte de ser uma Bolsista Rise, um prêmio que ganhei em 2022. Ele inclui uma bolsa de quatro anos, cobrindo mensalidades e um auxílio para despesas de vida, com base na necessidade financeira. Para aqueles que estão curiosos sobre isso, encorajo a verificar o site do Rise para mais detalhes.

Dicas para Estudantes Aspirantes

Ao se candidatar, concentre-se em destacar sua paixão em toda a sua aplicação—nos ensaios, atividades extracurriculares e conquistas. Eu não sou de forma alguma uma especialista nisso e não sei exatamente por que fui aceita na BU, mas na minha candidatura, fiz questão de conectar tudo para transmitir exatamente aquilo pelo qual sou apaixonada.

A Vida na Universidade de Boston

Atualmente, estou cursando Engenharia Mecânica e adoro os projetos práticos e as aplicações do mundo real que o currículo oferece. Minha primeira semana na BU foi desafiadora—senti falta da minha família, da comida nigeriana e da familiaridade de casa. Também não tinha feito amigos ainda, então não tive o melhor dos tempos. No entanto, com o passar do tempo, construí uma comunidade participando de clubes, frequentando uma igreja adorável e fazendo amigos em várias faculdades. Meus amigos estão atualmente espalhados por Massachusetts! Fiz um lar longe de casa.

A carga acadêmica é pesada. Faço 5-6 disciplinas na maioria dos semestres, o que é mais do que a média recomendada de 4 disciplinas por semestre. Funciona para mim porque estou bastante acostumada com uma carga mais pesada, vindo de uma escola secundária nigeriana e do contexto do WAEC, mas isso não significa que seja fácil. As aulas só ficam mais difíceis à medida que avançamos, na minha experiência até agora, e é mais difícil encontrar um bom ponto de equilíbrio entre atividades sociais e estudos. Muitos dos meus amigos estão em cursos STEM, então geralmente conseguimos estudar/relaxar juntos, já que nossos horários coincidem. Outra ótima dica é realmente levar um dia de cada vez e não se estressar com o próximo mês ou mesmo a próxima semana. Descobri que essa abordagem me ajudou a equilibrar as coisas.

Fora da sala de aula, trabalho no College of Engineering como guia de turismo para futuros alunos e suas famílias e como assistente de escritório. Também faço parte de um laboratório de pesquisa. Em termos de clubes, tento participar tanto de clubes relacionados ao meu curso quanto de outros. Sou membro da National Society of Black Engineers, da Society of Women Engineers e de um clube de arte realmente incrível que doa peças de arte feitas pelos membros para caridade!

Construindo Conexões

Fazer amizades leva tempo. Eu formei algumas das minhas amizades mais próximas durante o meu segundo ano e mantive contato com algumas pessoas do meu primeiro ano. Já ouvi histórias de pessoas que fizeram amigos no terceiro ou até no último ano, então realmente depende de cada pessoa. Meu conselho? Conheça quem você é e o que você quer da sua experiência universitária. Cercar-se de pessoas com mentalidade semelhante tornará mais fácil encontrar uma comunidade forte e solidária.